Durante 6 anos, o americano de Nova Iorque Thomas Prusik-Parkin, 53 anos, recebeu US$ 115 mil (R$ 216 mil) da aposentadoria de sua mãe falecida em 2003.
Para retirar o dinheiro, o réu vestia uma peruca, óculos escuros grandes e algum vestido da mãe, usava maquiagem pesada e uma bengala. Para reforçar o disfarce, Prusik-Parkin tinha um comparsa, Mhilton Rimolo, 44 anos, que se passava por um sobrinho da idosa.

O homem, que já recebia benefícios sociais em seu nome por deficiência física, também tinha um apartamento no Brooklin que a mãe dele havia deixado como herança, avaliado em US$ 2,2 milhões. A fraude foi descoberta quando Prusik-Parkin procurou a promotoria, vestido a caráter, para reclamar que "ela" estava sendo enganada pelo homem que havia comprado o apartamento por US$ 660 mil em um leilão. Ele foi preso e acusado de apropriação indevida, falsificação e formação de quadrilha ligada a uma ação e esquema de fraude hipotecária. O homem pode pegar até 25 anos de prisão se for condenado. O cúmplice dele, Mhilton Rimolo, pegou menos de um ano na prisão após se declarar culpado por sua participação na fraude.